Relacionamentos adoecidos – Por Carlos Bregantim
Há relacionamentos adoecidos.
Há os que bancam estes relacionamentos adoecidos, alimentando-os diariamente.
Há os que potencializam o pior do outro e permitem-se serem potencializados no que tem de pior tambem.
Há uma certa acomodação dos que bancam estes relacionamentos adoecidos, pois, pra alguns, é só os que eles tem e isto, lhes dá uma certa segurança, embora, adoecem cada dia mais.
Há o que pode ser feito, mas, há a necessidade de admitirem que precisam de ajuda e buscarem pessoas certas pra que isto aconteça.
Há situações em que um deseja buscar ajuda e o outro não e nestes casos, só é possível lidar com o que deseja, na perspectiva que este encontre vigor pra tomar decisões a respeito.
Há situações em que, o que não deseja ser ajudado, impede que o outro busque ajuda e isto cria ainda mais enfermidades na relação.
Há relacionamentos adoecidos pela presença de uma terceira pessoa ou influências de terceiros e isto, claro, dificulta ainda mais a busca por uma saúde relacional.
Há relacionamentos adoecidos que, embora adoecidos, vivem numa espécie de zona de conforto, pois, os seres humanos tendem a se acomodar e se configurar de acordo com as situações e contextos, as vezes, como já disse, porque aparenta segurança.
Há responsabilidades mútuas quando se deseja mudar um relacionamento adoecido.
Há esperança na cura destes relacionamentos, sim, há, especialmente, quando os dois, buscam se refazer individualmente e antes de melhorarem o desempenho do papel que exercem na relação, buscam melhorar como ser humano, como gente, como pessoa, com os mínimos de dignidade que se requer de um ser humano.
Jesus de Nazaré foi o melhor ser humano que o universo conheceu e nEle encontramos o modelo melhor de gente e é Ele que nos dá a mão na busca da reconstrução pessoal e relacional.
Quando coloco Jesus de Nazaré na história, não é pra uma solução religiosa e nem simplista, antes, é olhar pra Ele e observar como Ele lidou com todas as complexidades da vida, no chão da vida e não minimizou nada, antes, deu significado a tudo.
Não há respostas mágicas para relacionamentos adoecidos, há quando os dois desejam, um caminho a ser trilhado, uma jornada, dificil, árida, mas, com soluções boas e necessárias e nem estou falando aqui em permanecerem juntos, as vezes, isto não é mais possível.
Por crer na ressurreição, creio em recomeços, juntos ou individualmente.
Carlos Bregantim